Etiqueta para as Redes Sociais
O Facebook, Twitter e outras mídias sociais estão estreitando os limites das nossas vidas profissionais e pessoais. Ao entrar nos perfis de várias pessoas é fácil imaginar que ali estão “misturados”, amigos, conhecidos, colegas de trabalho e até mesmo o seu próprio chefe. Como criar regras que possam organizar essas relações de forma que o usuário tome ciência de que no perfil facebook, por exemplo, ele deverá ter múltiplas identidades, uma para os amigos, outra para a família e uma profissional? Desenvolver normas sociais que os orientem essas relações ainda está no começo, mas são extremamente importantes para que se consiga lidar com o alcance cada vez maior das comunicações modernas.
No livro O Poder do Twitter, Joel Comm destaca a inversão da pirâmide da comunicação. As regras e informações eram ditadas de cima para baixo numa conversa de mão única e isso mudou radicalmente. Pessoas sem nenhum conhecimento jornalístico, que nunca foram repórteres e nem mesmo nunca foram bons para fazer rascunhos, o que se dirá para construir frases – estão escrevendo sobre assuntos que gostam e partilhando seus pontos de vistas. E também estão ouvindo de volta. Agora a conversa flui nos dois sentidos.
A cada dia novas pessoas entram nas redes sociais e num primeiro momento pode parecer tudo muito estranho, ao navegar no Facebook, Orkut, MySpace, Flickr ou Twitter. São pequenas fotos com comentários e mensagens curtas de um para o outro e que na maioria das vezes as pessoas dizem coisas sobre si mesmas, onde trabalham e o que fazem no seu tempo livre. Em conversas com alunos e clientes tenho notado uma grande dificuldade daqueles que não nasceram na era da internet em se adaptar e interagir nesse novo cenário, mas eles estão buscando aceitar e entender a importância das comunicações modernas na relação com seus filhos, amigos e clientes.
De uma forma geral, a causa de muitas das situações embaraçosas ligadas ao uso do Facebook, Twitter e de outros sites de redes sociais é passar informações demais, e as pessoas devem ter mais cuidado com o volume e a natureza das informações que revelam. As pessoas não sabem, por falta de atenção, ou mesmo desconhecimento de que alguém que usa o Twitter pode pensar que só 20 pessoas vão ler a mensagem, embora milhões de desconhecidos possam ler sem querer a informação. Os usuários dos sites de redes sociais devem estar mais atentos para a natureza viral de suas postagens, especialmente num contexto onde o trabalho e a vida social estejam unidos. Deve-se sempre levar em conta que as consequências muitas vezes poderão ser negativas quando as pessoas sabem mais sobre você do que deveriam.
Mas, como toda a conversa tem a sua regra, é importante equilibrar o uso das redes sociais, misturando os seus comentários, posts e tweets, entre o profissional e o pessoal. Observe também que apesar de ser parecido, cada site de Rede Social tem as suas características, e públicos diferenciados. Será que é bom e prudente ter 500 ou mais amigos no Facebook, ou então seguir milhares de pessoas no twitter?
Algumas dessas regras são sensíveis e inteligentes e você pode vê-las presentes em diversas conversas. O importante é que estão sendo moldadas em grande parte pelos seus próprios usuários e não estão sendo ditadas de cima para baixo por um manual de etiquetas digital. O modo como cada geração vê a exposição na internet será também um fator determinante para se alcançar o entendimento comum.
Tão importante quanto conhecer essas regras, é saber o momento de quebrá-las e o que acontece quando você faz isso. Abaixo estão algumas regrinhas básicas para quem usa o Twitter, por exemplo:
Não envie Spam – Os spammers não tem vida longa no Facebook e especialmente no Twitter. O spam no twitter é feito ao se enviar tweets do tipo: “Acabei de colocar um post no bolog- vá olhar!”. Lembre-se que se o conteúdo não for interessante, bastará um clique no botão Unfollow.
Não use abreviações – A linguagem tem de se parecer mais com palavras reais do que o estilo usual dos SMS, com abreviações. Você estará criando uma dificuldade para que o leitor entenda a mensagem que deseja transmitir.
Dê créditos nos retweets – O Twitter é uma ferramenta tão poderosa que uma informação colocada no site pode se espalhar como um vírus. Os twitteiros podem simplesmente copiar o tweet de alguém e enviar eles mesmos... mas devem dar crédito ao twitteiro original. Ex: “RT @ademirlara: tweet original”. A etiqueta é bem simples. Pode não ser um conteúdo original, mas se seus seguidores podem achar o tweet original interessante, por que você não deveria compartilhar?
Mantenham-se nos 140 cacarteres – Isso é tudo o que lhe dão, e isso é feito por uma boa razão. A fome por espaço nos impede de escrever besteiras e amplia a nossa criatividade. A opção é mostrar tweets pela metade e oferecer links para os usuários continuarem lendo em seu site ou blog. Espalhar por mais de três ou quatro tweets é entregar para as pessoas mais do que elas querem, sem contar o fato de parecer que você quer dominar a conversação.
Siga aqueles que seguem você – Siga milhares de usuários e você não será capaz de ler todos os seus tweets e um tweet realmente importante poderá passar despercebido. A medida que o seu número de seguidores aumentar, você terá de começar a ser um pouco seletivo na escolha de quem seguirá de volta. Seus seguidores terão de entender que você está sendo apenas seletivo, e não rude.
Passe um tempo conectado ao Twitter e você acabará se deparando com muitas outras normas. Os puristas, por exemplo, argumentam que seus tweets devem apenas descrever o que você está fazendo, e não o que está pensando em fazer ou planejando fazer. Isso é restritivo demais.
O Facebook, Twitter e outras mídias sociais estão estreitando os limites das nossas vidas profissionais e pessoais. Ao entrar nos perfis de várias pessoas é fácil imaginar que ali estão “misturados”, amigos, conhecidos, colegas de trabalho e até mesmo o seu próprio chefe. Como criar regras que possam organizar essas relações de forma que o usuário tome ciência de que no perfil facebook, por exemplo, ele deverá ter múltiplas identidades, uma para os amigos, outra para a família e uma profissional? Desenvolver normas sociais que os orientem essas relações ainda está no começo, mas são extremamente importantes para que se consiga lidar com o alcance cada vez maior das comunicações modernas.
No livro O Poder do Twitter, Joel Comm destaca a inversão da pirâmide da comunicação. As regras e informações eram ditadas de cima para baixo numa conversa de mão única e isso mudou radicalmente. Pessoas sem nenhum conhecimento jornalístico, que nunca foram repórteres e nem mesmo nunca foram bons para fazer rascunhos, o que se dirá para construir frases – estão escrevendo sobre assuntos que gostam e partilhando seus pontos de vistas. E também estão ouvindo de volta. Agora a conversa flui nos dois sentidos.
A cada dia novas pessoas entram nas redes sociais e num primeiro momento pode parecer tudo muito estranho, ao navegar no Facebook, Orkut, MySpace, Flickr ou Twitter. São pequenas fotos com comentários e mensagens curtas de um para o outro e que na maioria das vezes as pessoas dizem coisas sobre si mesmas, onde trabalham e o que fazem no seu tempo livre. Em conversas com alunos e clientes tenho notado uma grande dificuldade daqueles que não nasceram na era da internet em se adaptar e interagir nesse novo cenário, mas eles estão buscando aceitar e entender a importância das comunicações modernas na relação com seus filhos, amigos e clientes.
De uma forma geral, a causa de muitas das situações embaraçosas ligadas ao uso do Facebook, Twitter e de outros sites de redes sociais é passar informações demais, e as pessoas devem ter mais cuidado com o volume e a natureza das informações que revelam. As pessoas não sabem, por falta de atenção, ou mesmo desconhecimento de que alguém que usa o Twitter pode pensar que só 20 pessoas vão ler a mensagem, embora milhões de desconhecidos possam ler sem querer a informação. Os usuários dos sites de redes sociais devem estar mais atentos para a natureza viral de suas postagens, especialmente num contexto onde o trabalho e a vida social estejam unidos. Deve-se sempre levar em conta que as consequências muitas vezes poderão ser negativas quando as pessoas sabem mais sobre você do que deveriam.
Mas, como toda a conversa tem a sua regra, é importante equilibrar o uso das redes sociais, misturando os seus comentários, posts e tweets, entre o profissional e o pessoal. Observe também que apesar de ser parecido, cada site de Rede Social tem as suas características, e públicos diferenciados. Será que é bom e prudente ter 500 ou mais amigos no Facebook, ou então seguir milhares de pessoas no twitter?
Algumas dessas regras são sensíveis e inteligentes e você pode vê-las presentes em diversas conversas. O importante é que estão sendo moldadas em grande parte pelos seus próprios usuários e não estão sendo ditadas de cima para baixo por um manual de etiquetas digital. O modo como cada geração vê a exposição na internet será também um fator determinante para se alcançar o entendimento comum.
Tão importante quanto conhecer essas regras, é saber o momento de quebrá-las e o que acontece quando você faz isso. Abaixo estão algumas regrinhas básicas para quem usa o Twitter, por exemplo:
Não envie Spam – Os spammers não tem vida longa no Facebook e especialmente no Twitter. O spam no twitter é feito ao se enviar tweets do tipo: “Acabei de colocar um post no bolog- vá olhar!”. Lembre-se que se o conteúdo não for interessante, bastará um clique no botão Unfollow.
Não use abreviações – A linguagem tem de se parecer mais com palavras reais do que o estilo usual dos SMS, com abreviações. Você estará criando uma dificuldade para que o leitor entenda a mensagem que deseja transmitir.
Dê créditos nos retweets – O Twitter é uma ferramenta tão poderosa que uma informação colocada no site pode se espalhar como um vírus. Os twitteiros podem simplesmente copiar o tweet de alguém e enviar eles mesmos... mas devem dar crédito ao twitteiro original. Ex: “RT @ademirlara: tweet original”. A etiqueta é bem simples. Pode não ser um conteúdo original, mas se seus seguidores podem achar o tweet original interessante, por que você não deveria compartilhar?
Mantenham-se nos 140 cacarteres – Isso é tudo o que lhe dão, e isso é feito por uma boa razão. A fome por espaço nos impede de escrever besteiras e amplia a nossa criatividade. A opção é mostrar tweets pela metade e oferecer links para os usuários continuarem lendo em seu site ou blog. Espalhar por mais de três ou quatro tweets é entregar para as pessoas mais do que elas querem, sem contar o fato de parecer que você quer dominar a conversação.
Siga aqueles que seguem você – Siga milhares de usuários e você não será capaz de ler todos os seus tweets e um tweet realmente importante poderá passar despercebido. A medida que o seu número de seguidores aumentar, você terá de começar a ser um pouco seletivo na escolha de quem seguirá de volta. Seus seguidores terão de entender que você está sendo apenas seletivo, e não rude.
Passe um tempo conectado ao Twitter e você acabará se deparando com muitas outras normas. Os puristas, por exemplo, argumentam que seus tweets devem apenas descrever o que você está fazendo, e não o que está pensando em fazer ou planejando fazer. Isso é restritivo demais.
Se você está conseguindo seguidores e eles respondem ao que você escreve, então você está adotando as regras corretas.
Créditos:
Portal Exame: Disponível o tempo todo: etiqueta para a era da rede social
O Poder do Twitter - Joel Comm
Tweet